“A conspiração contra a escola pública” desvenda as principais forças que jogaram contra a formação da escola pública, laica, de qualidade e universal no Brasil e narra o debate ao redor deste tema. Esses debates aconteceram nos anos que precederam a promulgação de LDB da educação de 1959 a 1961.
Faz também um histórico bastante preciso das conquistas, contradições e limites da formação do sistema educacional num país de capitalismo dependente e associado, que necessita manter o povo analfabeto e miserável, ou na melhor das hipóteses, qualificar parcelas da classe trabalhadora para vender a sua força de trabalho na indústria e comércio.
Nos anos 1980 ele vai sofisticar e enriquecer sua análise da particularidade educacional brasileira - depois de um longo acúmulo teórico marxista e experiências vindas do período de exílio no Canadá. Florestan foi uma das vítimas da forte repressão provocada pelas imposições da ditadura empresarial-militar, que endureceu em 1968.