O conjunto de ensaios de Henrique Tahan Novaes (alguns deles em conjunto com M. Sardá, R. Dagnino e P. Lima Filho) nos aporta uma ousadia: assinalar as contradições no campo da Autogestão e da Economia Solidária no Brasil. Assim, define uma “Vertente Socialista da Economia Solidária” no país. No 1º capítulo - seu “fio condutor" - Novaes analisa as ideias de I. Mészáros sobre o Socialismo Autogestionário. Contrapõe as ideias de Mészáros as de Paul Singer. Aprofunda o debate entre Controle Operário, Estatização e Autogestão. No campo das Fábricas Recuperadas, numa linha de radicalidade da Autogestão, reivindica o tema da "Alienação do Trabalho" como central. Enfim, um livro fundamental para construção de uma Teoria da Autogestão. - Claudio Nascimento
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La presente contribución de Henrique Tahan Novaes, “O retorno do caracol à sua concha: alienação y desalienação em cooperativas e associações de trabalhadores”, evidencia su incansable búsqueda por comprender el contexto de la autogestión en perspectiva histórica, al rescate de su sentido emancipador. Partiendo del enfoque Marxista, y en particular del concepto de “alienación” de Iván Mészáros, Novaes y sus colaboradores realizan un recorrido por las derivas de los procesos de autogestión de los trabajadores en el escenario latinoamericano, procurando interpretar, reconocer y comprender sus sentidos, discutiendo con colegas sobre los enfoques y rumbos del cooperativismo popular y la autogestión. Partiendo del supuesto de que las cooperativas tienden a degenerarse en un contexto capitalista, propone salidas, marcos de representación desde un “socialismo autogestionario”. En ese escenario, debate sobre las empresas de autogestión, las que denomina “anfibios embrionarios”, una proto-forma de resistencia, de reproducción de “socialismo autogestionario”. El libro, es un material valioso, una contribución teórico-conceptual, para recrear y procrear debates, en las distintas búsquedas y respuestas para la superación del capitalismo. - Diego Barrios (UdelaR – Uruguay)
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Sumário
Nota da 3ª edição
Nota da 1ª e 2ª edições
1 – As bases sócio-históricas do socialismo autogestionário: a contribuição de István Mészáros
2 - Qual autogestão?
3 - A participação do trabalhador na fábrica: contrastes entre as propostas do modelo japonês e as propostas autogestionárias
4 - Lições do debate entre os defensores da estatização sob controle operário e da autogestão
5 - As forças produtivas e a transição ao socialismo: contrastando as concepções de Paul Singer e István Mészáros
6 - Uma pedra protossocialista num colar pró-capital financeiro: notas sobre a política pública de Economia Solidária no governo Lula
7- Para onde vão as Fábricas Recuperadas?
Referências
Sobre o autor
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Ano de lançamento da 3a edição: 2019
Tamanho: 14,8x21cm
287 páginas
ISBN: 978-85-53104-29-9