![[Pré-venda] ESTENO E CLIO: críticas à categoria superexploração do trabalho sob a perspectiva da formação nacional](http://lutasanticapital.com.br/cdn/shop/files/capa_mandarino_site_{width}x.png?v=1741181581)
[o livro chega na editora em 28/03]
Ao apoiar-se na obra de autores clássicos do pensamento social brasileiro, como Caio Prado Jr., Celso Furtado e Florestan Fernandes, Mandarino busca um debate com a chamada Teoria Marxista da Dependência. Entende a escravidão como marco fundamental para o entendimento dos problemas brasileiros e da sua formação nacional e questiona, entre outros aspectos, o não tratamento deste tema na teoria que tem entre seus principais expoentes o economista Ruy Mauro Marini. Coloca-se em relevo o papel da história para o entendimento da realidade brasileira. E é resgatada uma boa parte das discussões mais acaloradas sobre os rumos do desenvolvimento do país e da América Latina em geral entre os anos 1940 e 1970. O leitor terá aí um quadro de um debate tão caro à história do pensamento econômico, que levou a diferenças de interpretação dentro da própria esquerda brasileira e a afastamentos de diagnósticos e proposições ainda bastante atuais. Mesmo com suas diferenças de interpretação, algo inevitável, este farto volume de discussões trouxe ganhos indiscutíveis e uma unidade importante: uma gama de autores que partiu para a ousada criação de uma teorização própria sobre a realidade da América Latina e em especial sobre os problemas brasileiros, refutando importações teóricas. Temas importantes foram enfrentados, como desenvolvimento e subdesenvolvimento, formação nacional, industrialização, superexploração, dependência, estagnação econômica, entre outros. Bem diferente dos dias atuais, em que, amarrado à pauta do mercado, o debate encontra-se tão empobrecido que as grandes questões do desenvolvimento latino-americano, e sobretudo brasileiro, perderam espaço. Prova cabal do grande desafio dos tempos atuais. E da necessidade inevitável do resgate dos autores clássicos do pensamento social brasileiro, intelectuais-militantes, com os quais certamente se aprende a pensar e a agir. Profa. Dra. Vanessa Follmann Jurgenfeld | UNESP - Marília/SP.
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Sumário
Prefácio | Rogério Naques Faleiros
Introdução
1. Antecedentes históricos e teóricos
1.1. Introdução
1.2. O contexto histórico do desenvolvimento da TMD
1.3. A influência de Marx
1.4. Considerações finais
2. Dependência e superexploração
2.1. Introdução
2.2. Dependência e superexploração em Ruy Mauro Marini
2.3. Os marinistas e a atualização do debate
2.4. Considerações finais
3. Teoria Marxista da Dependência: avanços em relação a Celso Furtado?
3.1. Introdução
3.2. Celso Furtado: elementos de diálogo
3.3. Considerações finais
4. As críticas à teoria da superexploração
4.1. Introdução
4.2. Fernando Henrique Cardoso e José Serra x Marini: o debate mais conhecido
4.3. Outras críticas: apontamentos relevantes de ontem e de hoje
4.4. Considerações finais
5. Uma crítica à TMD a partir da perspectiva da formação nacional
5.1. Introdução
5.2. Caio Prado Jr: sentido da colonização e aglomerado desconexo
5.3. Florestan Fernandes: raça e classe no Brasil
5.4. Considerações finais
6. Conclusão
Referências bibliográficas
Sobre o autor
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Ano de lançamento: 2025
312 páginas
Tamanho: 15x21 cm
ISBN: 978-65-85404-84-6