LUTA DE PARADIGMAS E LUTA DE CLASSES: sociedade, método e conhecimento

João Paulo Martins de Castro Chaib

Preço normal R$ 52,00

Observe que aqui as classificações são construídas de maneira objetiva. São nomes dados para caracterizar as relações concretas sintetizadas na prática social. E essas relações e seus efeitos se apresentam enquanto resultado de múltiplas interações no mundo material, independentemente da consciência e desejo de sua existência. Assim, por sua raiz material, é sem sentido falar que “as classes não existem”. É como achar que o que hoje chamamos de "garrafas” não podem mais armazenar água no momento em trocarmos o nome desses vasilhames por “cadeiras”. Seria como acreditar que ignorar uma doença fatal e lhe chamar de “gripezinha” a tornará de fato menosprezável. Enfim, é possível não (re)conhecer as classes e tentar ignorar as relações que as definem, ou mesmo não querer usar para análise. Mas negá-las com o argumento de que estão “ultrapassadas” e, portanto, “não funcionam”, é como negar a definição mecânica de alavanca e dizer que a lei de Arquimedes que descreve suas relações materiais “não funciona” por estar “ultrapassada”. Por outro lado, veremos neste livro a atualidade e o poder de alcance do método usado aqui.

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Sumário

Introdução

Capítulo 1 | Primeiras reflexões
1.1 Um ser vivo dentre vários outros
1.2 As comunidades comunais e o conhecimento
1.3 Produção, formulação, administração

Capítulo 2 | Luta de classes
2.1 Principais definições e a luta de classes
2.2 Estado, direito, reforma e revolução
2.3 Crianças, jovens, mulheres e homens
2.4 Bárbaros e barbaristas
2.5 Escravismo e escravos

Capítulo 3 | Luta de paradigmas e o escravismo
3.1 O que é um paradigma?
3.2 Paradigmas se antagonizam
3.3 Embates, teorias e finalidades
3.4 Pensando por de baixo

Capítulo 4 | Ascensão do feudalismo europeu
4.1 Características do modo de produzir
4.2 A revolução não será explicitada
4.3 A Igreja Católica
4.4 A Igreja Católica Apostólica Romana

Capítulo 5 | Religião, conhecimento e a luta de classes
5.1 O cisco no olho do outro, e as “trevas” no seu
5.2 O comércio se expande
5.3 Protestantes, judeus e muçulmanos
5.4 Franciscanos e Ockham
5.5 Justa intraclasse
5.6 Ascensão das universidades
5.7 Protestos e conhecimento

Capítulo 6 | A ascensão do paradigma burguês
6.1 Portugal: “navegar é preciso”
6.2 A contrarrevolução
6.3 Inglaterra: “contra a tirania do rei”
6.4 Método e revolução
6.5 Idealismo e materialismo
6.6 Prelúdio à revolução
6.7 França: “liberdade, igualdade e fraternidade”
6.8 Repercussão na Alemanha
6.9 Ciência, civilização e racismo
Capítulo 7 | Contradições, capitalismo e o paradigma proletário
7.1 Mais revoluções
7.2 O paradigma capitalista e o positivismo
7.3 Capitalistas e o proletariado
7.4 Perguntas e demandas
7.5 Um método para o proletariado
7.6 Vive la commune!

Capítulo 8 | Crítica e autocrítica
8.1 Porque o materialismo
8.2 Ciência capitalista, ciência proletária
8.3 Materialismo, ciência e marxismo
8.4 O socialismo é possível
8.5 Formulação, prática e o partido proletário
8.6 A primeira tentativa de voo

Capítulo 9 | Conclusão?

Referências Bibliográficas

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Sobre o autor: João Paulo Martins de Castro Chaib é físico e professor, vencedor do 54° Prêmio Jabuti na área de Ciências Exatas com o livro “Eletrodinâmica de Ampère”.

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Ano de lançamento: 2024
269 páginas
Tamanho: 16x23 cm
ISBN: 978-65-85404-39-6