MARCHANDAGE e a máquina do tempo da terceirização

Pedro Daniel Blanco Alves

Preço normal R$ 40,00

Frankenstein anima com eletricidade uma criatura criada em laboratório com partes recolhidas de cadáveres. Acionando uma alavanca em um tipo de poltrona metálica improvável, o Viajante do Tempo avança ou retrocede pelas eras, testemunhando a derrocada da espécie humana em um futuro longínquo, de milhares e milhares de anos a partir de então. Um insigne cientista convoca um grupo de colegas e, com belos trajes, entram em um míssil balístico que é disparado na direção da Lua, sendo ali perseguidos por uma tribo alienígena da qual fogem, bastando, durante a fuga, empurrar a nave de um penhasco lunar para retornar à Terra. A partir de uma lógica enunciativa semelhante, a terceirização teria a ver com a especialização do trabalho, já que seria feita por uma empresa do ramo. Também aperfeiçoaria a produção, pois o empregador passaria a desincumbir-se de tudo aquilo que não é central para o negócio. Seria moderna, já que presente na produção das principais economias. Há quem diga até que o terceirizado teria um salário melhor do que o contratado diretamente. Como nas obras ficcionais, só não se sabe dizer qual seria o real funcionamento disso. 

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Sumário

Apresentação
Revelando a “monstruosidade” da terceirização

Prefácio
Memórias: sobre as origens da terceirização

Introdução
O Direito do Trabalho e sua ficção científica

Capítulo 1
Marchandage: significados históricos

Capítulo 2
Influências sobre o Direito do Trabalho brasileiro

Capítulo 3
Por um conceito útil e abrangente

Considerações finais
Laissez-Faire e a máquina do tempo da terceirização

Referências

Notas

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Sobre o autor: Pedro Daniel Blanco Alves Mestre e Especialista em Direito do Trabalho
pela Faculdade de Direito da USP. Especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo pelo Instituto de Economia da Unicamp.

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Ano de lançamento: 2025
159 páginas
Tamanho: 12,5x17 cm (livro de bolso)
ISBN: 978-65-5279-001-9