Há uma angústia particular que ronda, como espectro, as nossas relações sociais. Indefinição, imprevisibilidade, flexibilização ou seja lá qual for a palavra-conceito pertinente para exprimir a crise de ansiedade generalizada que pode nos aguardar na próxima esquina. Fomos transformados em uma sociedade de empreendedores? Estamos inexoravelmente destinados ao modelo indivíduo-empresa? Como se dá a adesão subjetiva ao ideário empreendedor? Diante das tantas questões – e miragens – que emergem das metamorfoses do mundo do trabalho e sem a pretensão de respostas definitivas, seguiremos juntos pelas trajetórias do Microempreendedor Individual.
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Sumário
Prefácio
Introdução
Capítulo 1 | MEI entre o concreto e o abstrato
1.1. MEI em perspectiva
1.2. Da individualização das relações de trabalho ao MEI
Capítulo 2 | O empreendedor entre a tipologia e a ação
2.1. Tipos ideais de empreendedor
2.2. O tipo salarial
2.3. Da necessidade à oportunidade ou da informalidade ao empreendedorismo
Capítulo 3 | O empreendedorismo entre o ideal e o real
3.1. Empreendedorismo como dominação
3.2. A realização neohayekiana do “homem independente”
3.3. Reconhecimento, cilada ou conveniência?
Capítulo 4 | O MEI nas relações de trabalho no Brasil
4.1. Consenso e disputa no CDES
4.2. Um associativismo de resultados
4.3. MEI e Carteira de Trabalho: entre conflitos e convergências
4.4. Intersecções com o trabalho plataformizado
4.5. O lugar do MEI na sociedade de classes
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
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Ano de lançamento: 2024
191 páginas
Tamanho: 16x23 cm
ISBN: 978-65-85404-49-5